I'm Sininho,

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

experiências paralelas

Desde que o Luis nasceu, há um mês que não via a Mariana. Trocámos felicidades, vivencias e parece que quanto mais falamos mais sentimentos temos em comum. Se há partos complicados que marcam a mãe para sempre nos nossos casos o parto foi o mais facil e o pior estaria para vir. Vinha com ar de ‘felicidade cansada’, ar de quem não tem espaço para si desde que chegou do hospital, ar de quem quer saborear o filho com toda a gula que lhe é de direito mas que por alguma razão não lhe é permitido. Visitas indesejadas que a boa educação nos obriga a receber com sorrisos, sentenças que ouvimos como se fossem guia de sobrevivencia para o bebé como se não soubessemos ser mães...., situações que nos aborrecem enquanto pessoas e que nos levam à depressão (que não foi o nosso caso). Cada dia que passa não voltará atrás e se não aproveitarmos esse dia nunca mais o poderemos fazer, portanto há que viver os nossos filhos todos os dias a cada segundo e é imperativo que ninguém interfira com isso.
Portanto, sras mais crescidas que já foram mães há pelo menos 20 anos atrás: se não aproveitaram a infancia dos vossos filhos não tentem viver a dos filhos dos outros; Se há 20 anos educaram pela 1ª vez uma criança e correu bem, agora tb somos capazes; e quanto às sentenças, pagamos ao pediatra para alguma coisa ou não? Nesta fase de puerpério as hormonas andam aos saltos, ao pé-cochinho, a correr, sei lá…, portanto é bastante complicado gerir um conjunto de situações e para quem co-habita com estas recem-mamãs deviam receber uma medalha pela ‘pachora’, sim porque os recem-papás tb sofrem um desgaste e não é pera doce. Quando uma criança nasce, e principalmente se for a primeira esta sofre uma avalanche de atenções e espectativas de toda a gente que a rodeia mas os pais deixam de ser tidos ou achados por algum tempo. A questão é que quem é pai pela primeira vêz não está preparado para esta invasão de espaço.
Assim sendo: deixem os pais lamber a cria até apanhar uma ‘overdose’ de baba!! eheheh ;)

Beijo para a Mariana e também para a Kateline, onde quer que ela esteja.

5 comentários:

  1. É isso mesmo menina! quem criou os seus que dê oportunidade às outras para errarem ou acertarem.
    Mas..é melhor não errar pois pode por o bebê em risco!(rs).Deus te abençoe. bjs

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  2. Reino da Fantasia: e é possivel chegar ao fim da vida e dizer que nunca se errou?
    obrigada pelo comentari e pela visita, beijo

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  3. Isso me fez lembrar quando eu tive o meu primeiro. Meu marido é que deu o primeiro banho e não deixou avó alguma cuidar dele. Eu só amamentava. Quanto aos conselhos, insistentes, minha mãe ficou 15 dias sem ir em casa depois que eu disse que só prestaria atenção ao que o pediatra dissesse. Hoje ele está com 14 anos! :) O outro com 12. E ninguém mais se atreveu a dar palpites na educação dos dois. :))

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  4. Pois, acredito bem que deva ser um stress enorme, sim, com toda a gente a querer ser "dono" da criança, mandar na mãe, no pai, fas assim, não faças assado, foi um médico que me disse, toda a vida assim foi, olha o que eu te digo, isto já é sabedoria antiga, agora é assim que se faz, a criança tem roupa a mais e abafa, mas porque lhe tiraste o casaquinho que assim o bébé tem frio, será que não pensas, não ouviste o que te disse?

    Livra!

    E,um pormenor que comoveu o meu mau feitio: lembraste-te que o pai também existe, é humano, também sente e também sofre nestas alturas. Um beijinho grande por isso,

    R.

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  5. A Sra: a vida não é facil, ehehehe, bjão

    R.:não sei se és pai mas percebes bem onde quero chegar. e sim, percebo o pai..., se calhar já fui pai noutra vida, lol... mas bjinho só por isso??? que medíocre, eheheheh

    bjinho para ti e fica bem ;)

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quem diz o que quer ouve o que não gosta, portanto responde lá de tua justiça