I'm Sininho,

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

HOJE VOU FALAR DE UM ASSUNTO SÉRIO

Costuma-se dizer que a semente da língua é muito boa de aproveitar e esta foi talvêz a frase que mais ouvi na minha vida. Isto porque, embora nunca, pelo menos que me lembre, confrontasse algum pai ou mãe não foram raras as vezes que observei algumas atitudes arrepiantes ou respostas inacreditaveis das crianças. Na minha zona as crianças fazem o 1º ciclo com outras crianças cujos pais conhecemos bem, só quando passam para o 2º ciclo é que mudam para a escola onde frequentam miudos do concelho inteiro o que torna impossível para os pais conhecerem todas as crianças que o seu filho se relaciona. Deixamos de poder controlar com quem e o que fazem nos intervalos das aulas, quem incentiva quem. É por isso que sempre fui 'solidária' com aqueles pais que têm problemas com filhos maiores de 10 anos. Nesta fase, importa mais a opinião dos amigos, a influencia destes é brutal e se por um lado isto é sinal que o desenvolvimento intelectual e social da criança é saudável na medida que se preocupa em ser bem aceite no grupo, por outro lado é complicado para os pais verem o seu trabalho de 10 anos enquanto educadores ser posto à prova e em causa.
Portanto o meu filho vai fazer-me colher muita lingua até aos seus 10 anos.
CONTUDO, NÃO ADMITO ouvir de quem JÁ TEM filhos dizer:'coitadinho..., deixa lá' ou ainda:'se fosse meu filho...' porque certamente passou o mesmo com os seus e também não gostou de ouvir criticas dos outros. E se dum lado estão as pessoas que têm filhos, do outro estão as que ainda não têm, e a estas pessoas não só aceito como ainda agradeço que me digam aquelas mesmas frases proibidas. As pessoas que ainda não têm filhos são virgens no assunto e por isso vêm as coisas duma forma mais imparcial e distante, não falam com o coração mas sim com a razão. Estas pessoas não podem, mesmo que queiram, dar o valor e pensar como se tivessem filhos porque simplesmente não os têm. Nós, que temos, pelo contrário. Não só nos lembramos do que pensávamos antes como devemos perceber os seus pontos de vista.
Como em tudo, há coisas que só à posteriori se entendem e cabe aos entendidos entender os menos...(a redundancia é propositada)

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